segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Chiconi discute implantação de usina de lixo com estudantes universitários

O vereador Reinaldo Chiconi (PMDB) reuniu-se nesta segunda-feira (09) com os estudantes universitários Eduardo Bravo e Camila Carvalho da Silva, do segundo ano do curso de Administração de Empresas da Faculdade de Americana (FAM), para discutir um projeto de implantação de uma usina de compostagem de lixo na cidade.

Segundo Chiconi, o projeto vem sendo elaborado há um ano e os estudantes o procuraram para buscar orientação sobre os aspectos legais da proposta. Chiconi participou, entre 2005 e 2008, dos trabalhos que viabilizaram a criação do Consórcio Intermunicipal para destinação de resíduos sólidos, iniciativa conjunta das cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia e Monte Mor.

“É muito importante discutirmos o assunto do lixo em Americana, já que o aterro sanitário da cidade já se esgotou e, desde 2001, pagamos para o aterro da cidade de Paulínia. O município tem território pequeno e perceber um interesse dos estudantes neste aspecto é fundamental, afinal eles podem nos oferecer uma visão nova sobre o problema do lixo”, destacou Chiconi.

Também participou da reunião o diretor da Unidade de Limpeza Pública da Prefeitura de Americana, Jair Molon. Ele explicou que a cidade produz uma média de 170 toneladas de lixo por dia, das quais 12 toneladas são recicláveis. “Cerca de 65% do lixo produzido aqui é reciclável, mas apenas 6% da população participa das campanhas de coleta seletiva”, informou Molon.

Segundo os estudantes, o projeto consiste na doação de uma área, por parte da prefeitura, para a criação de uma usina de compactação de lixo. “Hoje o valor gasto com a destinação do lixo para Paulínia é muito alto. Compactando este lixo na usina, o município economizaria dinheiro e poderia utilizar o lixo orgânico como fertilizante, o que é também uma forma de preservação ao meio ambiente”, afirmou Bravo.

Entretanto, Chiconi e Molon informaram aos estudantes que o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Americana (PPDI) estipula apenas uma área na cidade para um novo aterro. Trata-se de uma área particular na região do Pós-Represa, que precisaria antes ser comprada do atual proprietário. Além disso, legislação federal e municipal impediriam a criação da usina nos moldes do projeto, já que “o tratamento do lixo é de obrigação do município, e para uma empresa assumir seria necessária ainda uma licitação”, completou o diretor da Unidade de Limpeza Pública.

De acordo com Chiconi, a sugestão apresentada foi que os estudantes enviem um documento ao Executivo questionando a viabilidade do projeto e, no caso de impossibilidade de sua implantação, que ele seja elaborado de forma virtual como trabalho acadêmico.

Fonte:
Assessoria de Comunicação
Câmara Municipal de Americana

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Chiconi defende implantação de Usina de Lixo


Preocupado com o meio ambiente, Chiconi foi quem iniciou os trabalhos para a instalação de uma usina de processamento e reciclagem de resíduos sólidos, substituindo os aterros sanitários em Americana, que geram gastos e funcionam a céu aberto. Para viabilizar a instalação da usina, era necessária a criação de um consórcio entre as cidades da região, já que para o seu funcionamento a produção de lixo deve ser de 500 toneladas diárias. Seis municípios da região aderiram à idéia e concordararam em participar desse grandioso e importante projeto.

Na usina será feito o processamento de lixo domiciliar, hospitalar, de varredura de rua, de poda de árvores e de madeira cortada, que serão transformados em energia pela queima. O gás gerado pela usina é o gás carbônico, que é 21 vezes menos poluente que o metano.

Em Americana, há um gasto anual de aproximadamente R$ 3 milhões com a coleta, o armazenamento e o transporte do lixo até Paulínia. Com a chegada da usina intermediada por Chiconi, a previsão de faturamento anual com a venda de energia é de R$ 11 milhões, além da geração de 140 empregos direitos e a diminuição de prejuízos à saúde e ao ambiente.

"Durante dois anos e meio visitei autoridades de seis cidades que compõem a região para apresentar o funcionamento de uma usina desse porte. Inúmeras reuniões foram realizadas para discutir os caminhos a serem percorridos e os procedimentos viáveis e sustentáveis para a implantação deste projeto. Enfim, foi um trabalho árduo e ainda tenho esperança de ver esta usina funcionando, pois com a economia gerada (R$ 3 milhões) a Prefeitura poderá investir em diversas áreas, como saúde e segurança, além de a população ganhar também na melhoria do meio ambiente", afirma Chiconi.