segunda-feira, 18 de abril de 2011

Diferença no preço do bacalhau pode chegar a 58%, aponta pesquisa de Chiconi

Item tradicional na mesa do brasileiro durante a semana da Páscoa, o bacalhau pode apresentar uma variação de preço de até 58,68%, apontou pesquisa realizada pelo Gabinete do vereador Reinaldo Chiconi (PMDB) no dia 15. Foram pesquisados três tipos do bacalhau (do Porto, Saith e Zarbo) em oito estabelecimentos comerciais de Americana.

A maior diferença de preço registrada foi no bacalhau Zarbo. Enquanto o quilo é vendido a R$ 26,50 no Empório do Conde, o mesmo produto pode ser encontrado por R$ 16,70 no Wall Mart – uma variação de 58,68%, ou R$ 9,80. O bacalhau Saith, por sua vez, apresentou variação menor, de 11,38%, ou R$ 1,90: enquanto o quilo é comercializado a R$ 18,60 no Paulistão, no Wall Mart pode ser encontrado por R$ 16,70. Já o bacalhau do Porto apresentou variação de 43,33%, ou R$ 12,09: é vendido a R$ 39,99 o quilo no Oba e a R$ 27,90 no Pague Menos.

De acordo com o vereador Reinaldo Chiconi, o preço do bacalhau apresentou variações ainda maiores que os dos ovos de Páscoa, tradicionalmente o produto pesquisado por seu Gabinete que mais registra diferença entre os estabelecimentos. “Isto mostra a importância que a pesquisa de preço tem para o consumidor. A diferença de preços é tão grande que, com trinta reais, o consumidor que compra um quilo do bacalhau Zarbo no estabelecimento mais caro pode comprar um quilo do bacalhau do Porto, que é de melhor qualidade, no estabelecimento mais barato”, analisa.

Comparação com 2010

Com relação ao levantamento realizado no ano passado, o Gabinete do vereador Chiconi registrou quedas no preço médio dos três tipos de bacalhau. No caso do Zarbo, a queda foi em média de 20,58% - de R$ 23,47 para R$ 18,64. O preço médio do bacalhau do Porto caiu 12,93%, de R$ 38,08 para R$ 33,16; e o Saith, redução de 9,34%, de R$ 19,56 para R$ 17,73. Dos 15 itens comparados, 12 sofreram redução, dois tiveram aumento e um manteve-se estável.

Chiconi alerta ainda para o fato de que, com a proximidade da Páscoa, os preços possam sofrer redução nos dias que antecedem o feriado. “É preciso lembrar também que os valores coletados em nosso estudo foram registrados no dia 15 e podem sofrer alterações a qualquer momento. A atenção do consumidor na hora de pesquisar e comprar é fundamental”, conclui.

Este é o segundo ano que Chiconi realiza o levantamento, com objetivo de transmitir de forma clara ao consumidor a variação de preços existente. Chiconi tem promovido também, nos últimos anos, estudos periódicos de preços dos combustíveis, da cesta básica, do gás de cozinha e do pão francês, além do ovo de chocolate, outro item popular da Páscoa.

Assessoria de Comunicação


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