sexta-feira, 19 de março de 2010

Diferença no preço do bacalhau pode chegar a 55%, aponta pesquisa de Chiconi

Item tradicional na mesa do brasileiro durante a semana da Páscoa, o bacalhau pode apresentar uma variação de preço de até 55,67%, apontou pesquisa realizada pelo Gabinete do vereador Reinaldo Chiconi (PMDB) no dia 18. Foram pesquisados três tipos do bacalhau em oito estabelecimentos comerciais de Americana: bacalhau do Porto, Saith e Zarbo.

A maior diferença de preço registrada foi no bacalhau do Porto. Enquanto o quilo é vendido a R$ 44,99 no Oba, o mesmo produto pode ser encontrado por R$ 28,90 no Extra – uma variação de 55,67%, ou R$ 16,09. O bacalhau Zarbo, por sua vez, apresentou variação de 50,25%, ou R$ 10: enquanto o quilo é comercializado a R$ 29,90 no Brait, no Extra pode ser encontrado por R$ 19,90.

De acordo com o vereador Reinaldo Chiconi, o preço do bacalhau apresentou variações ainda maiores que os dos ovos de Páscoa, tradicionalmente o produto pesquisado por seu Gabinete que mais registra diferença entre os estabelecimentos. “Isto mostra a importância que a pesquisa de preço tem para o consumidor. A diferença de preços é tão grande que, com os mesmos trinta reais, o consumidor que compra um quilo do bacalhau Zarbo no estabelecimento mais caro pode comprar um quilo do bacalhau do Porto, que é de melhor qualidade, no estabelecimento mais barato”, analisa.
Comparação com 2009

Com relação ao levantamento realizado no ano passado, o Gabinete do vereador Chiconi registrou quedas no preço médio do bacalhau Zarbo e do Porto, ao passo que o bacalhau Saith teve um pequeno aumento: o preço médio do bacalhau do Porto caiu 9,06%, de R$ 39,28 para R$ 35,72; o Zarbo, queda de R$ 22,72 para R$ 22,48, ou 1,04%; e o Saith, aumento de R$ 17,49 para R$ 18,83, ou 7,66%. Dos 15 itens pesquisados, seis (ou 40%) registraram aumento, ao passo que sete (46,67%) sofreram redução e dois mantiveram-se estáveis.

Chiconi alerta ainda para o fato de que, com a proximidade da Páscoa, os preços possam sofrer redução nos dias que antecedem o feriado. “É preciso lembrar também que os valores coletados em nosso estudo foram registrados no dia 18 e podem sofrer alterações a qualquer momento. A atenção do consumidor na hora de pesquisar e comprar é fundamental”, conclui.

Este é o segundo ano que Chiconi realiza o levantamento, com objetivo de transmitir de forma clara ao consumidor a variação de preços existente. Chiconi tem promovido também, nos últimos anos, estudos periódicos de preços dos combustíveis, da cesta básica, do gás de cozinha e do pão francês, além do ovo de chocolate, outro item popular da Páscoa.

Fonte:
Assessoria de Comunicação
Câmara Municipal de Americana

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