O preço do álcool combustível na região sofreu uma queda de até 30% nos últimos quarenta dias, apontou pesquisa realizada pelo gabinete do vereador Reinaldo Chiconi (PMDB). Foram consultados 77 postos de combustíveis no dia 08 de junho, sendo 47 em Americana, doze em Santa Bárbara d’Oeste, oito em Nova Odessa, cinco em Paulínia e cinco em Sumaré. Em comparação com o estudo do mês de abril, o preço médio nas cinco cidades caiu de R$ 1,42 para R$ 1,15 o litro, uma redução de 18,46%. A queda de preço foi verificada em 76 estabelecimentos, com apenas um mantendo o preço anterior. A máxima chegou a 30%, em quatro postos de Americana e um de Santa Bárbara d’Oeste. Nos cinco casos, os estabelecimentos tiveram o preço alterado de R$ 1,49 para R$ 1,03 – baixa de R$ 0,46 por litro, ou 30,69%. Em Americana, o preço médio do litro caiu R$ 0,32, de R$ 1,41 para R$1,09, ou 22,7%, o segundo maior índice da região – em Santa Bárbara d’Oeste, o preço médio dentre os postos pesquisados ficou em R$ 1,07, uma queda de R$ 0,33 por litro, ou 23,22%.
Chiconi afirma que a redução era esperada pela experiência de outras pesquisas realizadas, por se tratar de período de safra da cana-de-açúcar. “Desde janeiro, o preço médio caiu consideravelmente. Em nossa primeira pesquisa do ano, o valor era de R$ 1,77, enquanto que agora é de R$ 1,16, uma queda de R$ 0,61, ou 65,5% em seis meses”, lembra. Com isso, abastecer os veículos bicombustíveis com álcool voltou a ser mais vantajoso do que com gasolina. “Agora, com essa queda, o álcool volta a ter vantagem. A conta que se deve fazer é simples: o preço do litro do álcool não pode ser superior a 70% do preço da gasolina. Com o valor médio do álcool em R$ 1,16 e o da gasolina em R$ 2,46, este índice chegou a 47%, tornando o álcool novamente mais vantajosa na região”, explica.
O vereador aponta que, entre o maior e o menor valor praticados em Americana no mês de junho, o litro do álcool apresenta uma diferença de R$ 0,37, ou de 35,96%. Isto porque o valor mais alto encontrado, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, foi de R$ 1,39, enquanto o mais baixo, no São Pedro e na Vila Jones, foi de R$ 1,02. “Se pensarmos que a compra dificilmente será de apenas um litro, a economia pode ser grande. Por exemplo, se o consumidor adquirir 50 litros pagando o maior preço, ele vai desembolsar R$ 69,95. Se pagar o menor preço, esses mesmos 50 litros vão custar R$ 51,45. Uma diferença considerável de R$ 18,50, que significa a compra de mais de dezoito litros do combustível no posto de valor mais baixo. Essa constatação reforça a importância de o consumidor se informar, pesquisar e procurar o melhor preço”, lembra Chiconi.
Oscilação
Segundo a União da Indústria Canavieira (Única), a queda no preço do álcool é um reflexo da maior oferta do produto durante a safra, que começa em maio e dura até novembro. Além disso, o Conselho Monetário Nacional (CMN) prometeu anunciar um programa que destinará R$ 2,4 bilhões à usinas interessadas em estocar etanol na safra 2010/2011, para evitar a alta exagerada nos preços entre dezembro e abril, como aconteceu no início deste ano.
Gasolina e diesel permanecem estáveis
A pesquisa de Chiconi apontou também que o preço da gasolina sofreu variação mínima no período. O preço médio do derivado do petróleo subiu um centavo em Paulínia (de R$ 2,45 para R$ 2,46) e em Santa Bárbara d’Oeste (de R$ 2,46 para R$ 2,47) e permaneceu estável nas outras cidades. Com isso, a média da região subiu apenas um centavo, de R$ 2,45 para R$ 2,46.
Entretanto, houve casos de redução de até R$ 0,10 por litro, como em um posto de combustível de Americana, localizado na Cidade Jardim, que teve o preço alterado de R$ 2,49 para R$ 2,39 – queda de 4%; e caso de aumento de R$ 0,10 por litro, em um posto localizado no Jardim Belo Horizonte, em Santa Bárbara d’Oeste, que teve o preço alterado de R$ 2,39 para R$ 2,49.
Já o preço médio do óleo diesel sofreu pequena alteração apenas em Americana, onde o preço médio caiu dois centavos, de R$ 1,99 para R$ 1,97. Como nas outras cidades o valor permaneceu inalterado, a média da região não sofreu modificação, ficando em R$ 1,96.
Região
No comparativo entre as cidades, Paulínia é a que oferece o álcool mais caro, em média. Enquanto o litro é comercializado ao preço médio de R$ 1,26, em Santa Bárbara d’Oeste o combustível é encontrado a R$ 1,07. O óleo diesel mais caro está também em Paulínia, com o preço médio de R$ 1,98, enquanto Sumaré tem a menor média, com R$ 1,94. No caso da gasolina, os preços médios diferem no máximo em dois centavo de uma cidade para outra.
Fonte:
Assessoria de Comunicação
Câmara Municipal de Americana
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