terça-feira, 20 de julho de 2010

Preço do álcool combustível sobe até 35% na região em quarenta dias, aponta pesquisa de Chiconi

O preço do álcool combustível na região sofreu um aumento de até 34% nos últimos quarenta dias, apontou pesquisa realizada pelo gabinete do vereador Reinaldo Chiconi (PMDB). Foram consultados 77 postos de combustíveis no dia 19 de julho, sendo 47 em Americana, doze em Santa Bárbara d’Oeste, oito em Nova Odessa, cinco em Paulínia e cinco em Sumaré.

Em comparação com o estudo do mês de junho, o preço médio nas cinco cidades subiu de R$ 1,16 para R$ 1,35 o litro, um aumento de 16,47%. O aumento de preço foi verificado em 74 estabelecimentos, com apenas um apresentando redução e dois mantendo o preço anterior. A máxima chegou a 34,65%, em oito postos de Americana e três de Santa Bárbara d’Oeste. Nos onze casos, os estabelecimentos tiveram o preço alterado de R$ 1,03 para R$ 1,39 – acréscimo de R$ 0,36 por litro. Em Americana, o preço médio do litro subiu R$ 0,27, de R$ 1,09 para R$1,36, ou 24,29%, o segundo maior índice da região – em Santa Bárbara d’Oeste, o preço médio dentre os postos pesquisados ficou também em R$ 1,36, mas com um aumento de R$ 0,29 por litro, ou 27,07%.

Chiconi afirma que a oscilação é inesperada, por se tratar de um período próximo do pico da safra de cana-de-açúcar. “Desde janeiro, o preço médio caiu consideravelmente. Entretanto, estamos chegando ao momento de maior disponibilidade do produto, com baixa exportação de etanol, e ainda assim houve esse aumento”, analisa.

De acordo com a União da Indústria Canavieira (Única), os postos de Ribeirão Preto, que servem de referência para o país devido ao número de usinas da região, decidiram subir o preço do etanol para R$ 1,54 por litro, em um valor próximo aos 70% do preço da gasolina. A expectativa do setor é de que as oscilações do preço do álcool tendam a ser menores no futuro, de maneira semelhante ao que acontece com a gasolina, evitando valores maiores no período de entressafra.

O vereador aponta que, entre o maior e o menor valor praticados em Americana no mês de julho, o litro do álcool apresenta uma diferença de R$ 0,17, ou 13,83%. Isto porque o valor mais alto encontrado, em 23 estabelecimentos, foi de R$ 1,39, enquanto o mais baixo, na Nova Americana, foi de R$ 1,22. “Se pensarmos que a compra dificilmente será de apenas um litro, a economia pode ser grande. Por exemplo, se o consumidor adquirir 50 litros pagando o maior preço, ele vai desembolsar R$ 69,95. Se pagar o menor preço, esses mesmos 50 litros vão custar R$ 61,45. Uma diferença de R$ 8,50. Essa constatação reforça a importância de o consumidor se informar, pesquisar e procurar o melhor preço”, lembra Chiconi.

Gasolina e diesel permanecem estáveis

A pesquisa de Chiconi apontou também que o preço da gasolina sofreu variação mínima no período. O preço médio do derivado do petróleo caiu dois centavos em Sumaré (de R$ 2,45 para R$ 2,43) e um centavo em Paulínia (de R$ 2,46 para R$ 2,45) e permaneceu estável nas outras cidades. Com isso, a média da região permaneceu em R$ 2,45.

Entretanto, houve casos de variação de até R$ 0,10 por litro em Americana: enquanto um posto de combustível localizado no Frezzarin teve o preço alterado de R$ 2,49 para R$ 2,39 – queda de 4% –, outro posto localizado na Cidade Jardim teve o preço alterado de R$ 2,39 para R$ 2,49 – aumento também de 4%.

Já o preço médio do óleo diesel sofreu pequena alteração em Paulínia, onde o preço médio caiu dois centavos, de R$ 1,98 para R$ 1,96, e em Nova Odessa, onde o preço médio subiu um centavo, de R$ 1,95 para R$ 1,96. Como nas outras cidades o valor permaneceu inalterado, a média da região não sofreu modificação, ficando em R$ 1,96.

Região

No comparativo entre as cidades, levando em conta o preço médio verificado, Nova Odessa é a que oferece o álcool mais caro: enquanto o litro é comercializado ao preço médio de R$ 1,38, em Paulínia o combustível é encontrado a R$ 1,30. O óleo diesel mais caro está em Paulínia, com o preço médio de R$ 1,97, enquanto Sumaré tem a menor média, com R$ 1,94. No caso da gasolina, Santa Bárbara d’Oeste tem o preço médio mais alto (R$ 2,47), e Sumaré o mais baixo (R$ 2,43).

Postos fechados

Durante o levantamento dos dados, o gabinete do vereador Reinaldo Chiconi verificou a existência de nove postos de combustíveis fechados na cidade de Americana. O parlamentar informou que irá estudar a situação destes estabelecimentos, que podem oferecer risco de explosão devido à má conservação dos tanques subterrâneos de armazenamento de combustíveis. Em 2009, Chiconi realizou trabalho semelhante, após solicitações de moradores. Na ocasião, o parlamentar oficiou a agência de Americana da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) solicitando providências com relação aos postos de combustíveis fechados ou abandonados na cidade.

Assessoria de Comunicação
Câmara Municipal de Americana

 

Clique aqui para ter acesso à pesquisa completa.

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