Diferença no preço do bacalhau pode chegar a 67%, aponta pesquisa de Chiconi. Item tradicional na mesa do brasileiro durante a semana da Páscoa, o bacalhau pode apresentar uma variação de preço de até 67,54%, apontou pesquisa realizada pelo Gabinete do vereador Reinaldo Chiconi (PMDB) no dia 23. Foram pesquisados três tipos do bacalhau (do Porto, Saith e Zarbo) em oito estabelecimentos comerciais de Americana.
A maior diferença de preço registrada foi no bacalhau Zarbo. Enquanto o quilo é vendido a R$ 29,99 no São Vicente, o mesmo produto pode ser encontrado por R$ 17,90 no Wall Mart – uma variação de 67,54%, ou R$ 12,09.
O bacalhau Saith, por sua vez, apresentou variação menor, mas ainda considerável, de 28,08%, ou R$ 5,02: enquanto o quilo é comercializado a R$ 22,90 no Extra, no Wall Mart pode ser encontrado por R$ 17,88. Já o bacalhau do Porto apresentou variação de 34,38%, ou R$ 12: é vendido a R$ 46,90 o quilo no São Vicente e a R$ 34,90 no Extra.
De acordo com o vereador Reinaldo Chiconi, o preço do bacalhau apresentou variações ainda maiores que os dos ovos de Páscoa, tradicionalmente o produto pesquisado por seu Gabinete que mais registra diferença entre os estabelecimentos. “Isto mostra a importância que a pesquisa de preço tem para o consumidor. A diferença de preços é tão grande que, com trinta e cinco reais, o consumidor que compra um pouco mais de um quilo do bacalhau Zarbo no estabelecimento mais caro pode comprar um quilo do bacalhau do Porto, que é de melhor qualidade, no estabelecimento mais barato”, analisa.
Comparação com 2011
Com relação ao levantamento realizado no ano passado, o Gabinete do vereador Chiconi registrou aumento no preço médio dos três tipos de bacalhau. No caso do Zarbo, o quilo ficou 33,74% mais caro - de R$ 18,64 para R$ 24,93. O preço médio do bacalhau do Porto subiu 20,34%, de R$ 33,16 para R$ 39,90; e o Saith, aumento de 17,26%, de R$ 17,73 para R$ 20,79. Dos 10 itens comparados, três sofreram redução, três tiveram aumento e quatro mantiveram-se estáveis.
Chiconi alerta ainda para o fato de que, com a proximidade da Páscoa, os preços possam sofrer redução nos dias que antecedem o feriado. “É preciso lembrar também que os valores coletados em nosso estudo foram registrados no dia 23 e podem sofrer alterações a qualquer momento. A atenção do consumidor na hora de pesquisar e comprar é fundamental”, conclui.
Este é o terceiro ano que Chiconi realiza o levantamento, com objetivo de transmitir de forma clara ao consumidor a variação de preços existente. Chiconi tem promovido também, nos últimos anos, estudos periódicos de preços dos combustíveis, da cesta básica, do gás de cozinha e do pão francês, além do ovo de chocolate, outro item popular da Páscoa.
Veja a pesquisa clicando no link: http://www.camara-americana.sp.gov.br/arqs_resumos/PesqBac2012.xls
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