sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Preço do álcool combustível sobe até 35% na região em três meses, aponta pesquisa de Chiconi

O preço do álcool combustível na região sofreu um aumento de até 35% nos três meses, apontou pesquisa realizada pelo gabinete do vereador Reinaldo Chiconi (PMDB). Foram consultados 76 postos de combustíveis no dia 13 de outubro, sendo 47 em Americana, doze em Santa Bárbara d’Oeste, oito em Nova Odessa, cinco em Paulínia e quatro em Sumaré.

Em comparação com o estudo do mês de julho, o preço médio nas cinco cidades subiu de R$ 1,35 para R$ 1,60 o litro, um aumento de 18,5%. O aumento de preço foi verificado em todos os estabelecimentos pesquisados. A máxima chegou a 35,03%, em um posto de Nova Odessa, que teve o preço alterado de R$ 1,39 para R$ 1,88 – acréscimo de R$ 0,49 por litro. Em Americana, o preço médio do litro subiu R$ 0,17, de R$ 1,36 para R$1,53, ou 12,78%, o menor índice da região. Já em Paulínia, o preço médio saltou R$ 0,38 por litro, ou 29,04%, indo de R$ 1,30 para R$ 1,68.

Chiconi afirma que o aumento era esperado para novembro, pelo fim do período de safra de cana-de-açúcar. Entretanto, a falta de chuvas nos últimos meses prejudicou a colheita e afetou a produção. “Isso diminuiu a quantidade de combustível em oferta no mercado, e como a procura só aumenta, o preço dispara”, analisa.

De acordo com a União da Indústria Canavieira (Única), os postos de combustível trabalham atualmente com uma margem de 60% a 70% de comercialização de etanol. Por ser o principal combustível procurado pelos motoristas, devido ao aumento da frota de veículos flex, a tendência é de novos reajustes até o final do ano, chegando próximo ao limite de 70% do preço da gasolina – acima disso, o álcool deixa de ser vantajoso e muitos consumidores trocam de combustível.

O vereador aponta que, entre o maior e o menor valor praticados em Americana no mês de outubro, o litro do álcool apresenta uma diferença de R$ 0,32, ou 23,21%. Isto porque o valor mais alto encontrado, em dois estabelecimentos, foi de R$ 1,69, enquanto o mais baixo, em quatro postos, foi de R$ 1,37. “Se pensarmos que a compra dificilmente será de apenas um litro, a economia pode ser grande. Por exemplo, se o consumidor adquirir 50 litros pagando o maior preço, ele vai desembolsar R$ 84,95. Se pagar o menor preço, esses mesmos 50 litros vão custar R$ 68,95. Uma diferença de R$ 16, suficiente para abastecer mais de dez litros no posto mais barato. Essa constatação reforça a importância de o consumidor se informar, pesquisar e procurar o melhor preço”, lembra Chiconi.

Gasolina e diesel permanecem estáveis

A pesquisa de Chiconi apontou também que o preço da gasolina sofreu pequena variação no período. O preço médio do derivado do petróleo permaneceu estável em Sumaré (R$ 2,44) e subiu pouco nas outras cidades: um centavo em Santa Bárbara d’Oeste (de R$ 2,47 para R$ 2,48); dois em Americana (de R$ 2,46 para R$ 2,48); e quatro em Nova Odessa (de R$ 2,44 para R$ 2,48). Apenas em Paulínia a variação foi maior: o preço médio subiu nove centavos, de R$ 2,45 para R$ 2,54. “Curiosamente, a cidade que possui a gasolina mais cara da região é justamente a sede do polo petroquímico”, lembra Chiconi.

Entretanto, apesar de 48 dos 76 estabelecimentos pesquisados não terem alterado o preço da gasolina nos últimos três meses, houve casos de variação de até R$ 0,16 por litro, em um posto de Nova Odessa. Oscilando entre R$ 2,39 e R$ 2,59 nas cinco cidades, o preço médio da região subiu quatro centavos – de R$ 2,45 para R$ 2,49.

Já o preço médio do óleo diesel foi o que menos se alterou: permaneceu o mesmo em Americana, Paulínia, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré e caiu um centavo em Nova Odessa, de R$ 1,96 para R$ 1,95. Com isso, a média da região manteve-se em R$ 1,96.

Região

No comparativo entre as cidades, levando em conta o preço médio verificado, Paulínia é a que oferece o álcool mais caro: enquanto o litro é comercializado ao preço médio de R$ 1,68, em Americana o combustível é encontrado a R$ 1,53, em média. O óleo diesel mais caro está em Americana, com o preço médio de R$ 1,97, enquanto Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré têm a menor média, com R$ 1,95. No caso da gasolina, Paulínia tem o preço médio mais alto (R$ 2,54), e Sumaré o mais baixo (R$ 2,44).

Serviço

Há dez anos, Chiconi realiza o levantamento de preços com objetivo de transmitir de forma clara ao consumidor a variação de preços dos combustíveis, combater o cartel e identificar estabelecimentos que comercializam produtos adulterados. A pesquisa completa está à disposição no gabinete do vereador e pode ser consultada pelo telefone (19) 3472 9719 ou pelo e-mail chiconi@camara-americana.sp.gov.br Também está disponível no site da Câmara Municipal de Americana – http://www.camara-americana.sp.gov.br/

Assessoria de Comunicação
Câmara Municipal de Americana


Clique aqui para ter acesso à pesquisa completa

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